terça-feira, novembro 24, 2009

Maria decide arriscar... (II)

(...)

Maria descobriu da pior forma que não se deve partilhar qualquer coisa, de qualquer maneira, com qualquer um.

A Maria achava que a sua "amiga" Felismina (fictíiiiicio já se sabe) era uma pessoa completamente normal, vinha de boas famílias, tinha um bom namorado, o Cesaltino, com a vida já práticamente feita e bem feita a sua vidinha, bom emprego e também muuuuito boa pessoa. A Maria achava que de repente estava toda rodeada de boas coisas, assim um boom de bons amigos e ainda um bom rapaz atrás de si cheio de boas intenções e amor para dar. Ah pois! Bom, a Maria decidiu partilhar com a Felismina a sua não experiência com o Zé Manel, ou seja, decidiu partilhar... nada. Porque foi isso que a Maria recebeu do Zé Manel em todas as áreas que fazem parte de uma relação: NADA! Mas a Felismina parece que ficou muito entusiasmada com o facto de Zé Manel não ter... nada para dar. Ao ínicio a Maria não notou o entusiasmo nem a excitação, isso também só se revelou mais tarde. Foi a partir de uma noite de saída entre eles, numa noite em que a Maria escolheu bem, ignorou o grupo e optou por sair com AMIGOS. Eles ficaram sozinhos (a Felismina, o Zé Manel, e mais dois amigos - o Cesaltino nessa altura não anadava por cá -) e a Maria nunca se enganou, houve ali qualquer coisa, um acordo... A obsessão da Felismina começou então em grande, quase a obrigar a Maria a voltar para o Zé Manel, a insistir com falinhas mansas e a ficar corada e entusiasmada quando havia alguma aproximação entre eles e a enraivecer quando Maria se afastava.

O namorado feliz da Felismina mandava muitas vezes bocas sexuais à Maria, a Felismina mandava olhos, mãos, dentes, narizes e unhas sexuais ao Zé Manel, pois bem, terá sido um acordo Swing? Ah pois... E com jeitinho mais tarde talvez o comboio! Eles são muitos e pouco bons!

Dois anos mais tarde ainda há sinais, mensagens, obsessões, insistência... Vontade de swing? A Felismina que mantinha já uma relação enfadonha com o Cesaltino achava que esta era maneira de animar a coisa.

Ai a Maria arriscou e meteu-se num enredo de novela mexicana de cariz erotico-psicotico-animalesco!

(continua... infelizmente para a Maria)

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