sábado, novembro 21, 2009

Maria decide arriscar...

Há tanto tempo que não vinha aqui deixar nada. Mas hoje inspirei-me e vou aqui deixar parte de uma história... Sim, terá continuação... Concerteza.

A história fala de Maria (atenção que é uma história completamente fictícia!)...

Maria era uma jovem cheia de liberdade. Nem pensar em abdicar disso, portanto namoros nem pensar. Apareceream alguns rapazes na sua vida como é óbvio. Aparecem sempre. Mas Maria não queria, podiam ser amigos, sair, falar, partilhar... um café, uma conversa, uma vida... Mas namoros não. Coisas sérias não. Maria não queria crescer... O tempo passou, assim como as pessoas na sua vida. Sem se aperceber Maria perdeu... (Mas não vamos falar nisso, foi um crescer obrigatório, como o recolher no tempo Salazar e afins mas coisas tristes para agora não, talvez depois...)

A saga continuava, agora com motivos diferentes. Maria não queria compromissos, não queria namoros... Mas o tempo passa e a solidão não perdoa. Maria ocupou a cabeça e porque não o coração, com outras coisas: licenciaturas, empregos, livros, etc., etc. Mas tudo acaba e isso acabou, (por exemplo, a licenciatura) e Maria sentiasse só. No momento certo da solidão surge um rapaz, um rapaz charmoso, brincalhão, com muitas coincidências e ela decide arriscar. Aaaah finalmente a Maria assume uma relação, quem diria! E um rapaz tão porreiro, com amigos em comum, portanto boa pessoa. Um autêntico Zé Manel (nome fictício nesta história fictícia). Mas ao longo do tempo (não muito, um mês nem isso) a Maria que na realidade nunca gostara do Zé Manel acaba a relação que no fundo nunca foi. Fica triste, não por mais nada mas por achar vivamente que o Zé Manel não gostara dela, nada nem de nenhuma forma e ela ainda se habituara à presença dele mas ele nem isso, sabera lá ela o que ele queria. O que ele queria? Provávelmente até era gay, não havia mesmo nada a não ser uma obsessão por um amigo em comum (humm... suspeito não!). Maria tinha os amigos, bom alguns, pois entre os comuns houvera quem se apegara mais a relação que ela e se obsecara em juntá-los. Maria fugiu, cortou, rompeu, frustou-se. Mas passou à frente... Ou tentou, fortemente. Algumas "amizades" ficaram pelo caminho, em nome da paz, da sanidade... Também não faziam falta. Faziam falta os bons amigos, aqueles que partiram, para outro país, outra cidade... estes não. Deixavam apenas desilusão para consigo mesma. Que escolhas! Mas estes permaneciam perto demais, obsecados, chatos, sangue-sugas, mas lá conseguiu, voltar a ter à sua volta os bons, os que estão lá quando é preciso. Os que disfarçavam melhor duravam mais, mas o tempo prova que os valem (muito fácil, são os que estão lá quando é preciso). A vida continuou e a Maria também, traumatizada e desiludida por um lado, forte e decidida por outro. Ainda mantém a esperança. Há-de conhecer alguém de que goste e que goste dela e vai conseguir dar o passo. Tem muito a ultrapassar mas há-de lá chegar.

Quase dois anos depois e bem arrependida da "porcaria" de arriscanço (que nem isso foi), Maria ainda recebe mensagens do Zé Manel (que quer falar, quer se encontrar, quer sabe-se lá o quê...), aquele que nem seu amigo foi mas com o qual decidiu arriscar. Arriscou porque não gostava dele, porque não era o seu tipo, nem substituía ninguém, não era amigo, não era companheiro... Não ocupava lugares vagos e assim era mais fácil. Quase dois anos depois ainda lhe manda mensagens... Tanta histórias acabaram e esta parece não ter fim. Será azar... ou castigo?


(... continua)

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